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sábado, 27 de outubro de 2012

A Mariana:


Era irrequieta nas brincadeiras no recreio do liceu. Ao contrário, estava atenta às aulas que as professoras administravam nas várias disciplinas do décimo segundo ano. Quando lhe perguntavam o motivo da mudança de comportamento respondia: - cada coisa no seu lugar.
Todos gostavam da Mariana. Ela sabia disso e fazia valer os seus dotes femininos. Algumas amigas invejavam-na pela cativação que Mariana exercia sobre o sexo masculino.

Nas várias idas ao café, próximo do liceu, se a Mariana ia não faltavam convivas o que enchia de orgulho e negócio o senhor Anselmo dono do café. Quando Mariana ia pagar a sua despesa, o senhor Anselmo, dizia que já estava paga. Fazia-o porque quando Mariana não se deslocava ali os seus colegas também não compareciam e o negócio sentia-o.
Mariana concluiu o décimo segundo ano e foi para a Faculdade de Medicina de Coimbra estudar. Por motivos de estudos e financeiros foi para ali viver e dificilmente vinha à sua terra a não ser para uma visita a seus pais ou às festas Sebastianas. Mais tarde, muito mais tarde, enamorou-se mas não foi feliz.
Os seus antigos colegas de Liceu e turma também sofrem com a desdita de Mariana. Teve muitos admiradores e pretendentes e foi apaixonar-se por alguém que não a merecia. A vida e o coração têm destas coisas. O vídeo que acompanha este texto é no intuito de alegrar o coração de Mariana. 

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