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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Arranjo do Largo de S. António até ao lugar de Xistos:

Foi das obras efectuadas que mais controvérsia deu em Freamunde. Começou pelo abate de algumas árvores, uns não queriam, outros eram a favor que deviam ser abatidas todas e plantadas umas de menor porte, assim evitava-se o crescimento das suas raízes as quais com o decorrer dos anos dá cabo do pavimento. Mas lá venceram os favoráveis à sua continuação. Também a Câmara Municipal de Paços de Ferreira e Junta de Freguesia de Freamunde tiveram receio de tomar a medida contrária.
Depois começaram as críticas à estrada que liga o largo de S. António a Xistos. Ficou só com um sentido. Deu-se prioridade aos passeios mais largos em detrimento da estrada com dois sentidos. Diga-se em abono da verdade que para satisfazer os dois sentidos quando uma viatura vinha em sentido contrário a outra tinha que encostar à berma da estrada ou esperar num lugar mais amplo para a outra passar. Ou seja não podia passar uma pela outra. 
Também choveram críticas ao largo de S. António ficar interdito ao estacionamento de viaturas. Porque o que se pretendia era única e simplesmente acabar com os estacionamentos. Era ali um pandemónio. E aos fins-de-semana não se fala.Mas os Freamundenses sabem a confusão que se gerava sobre o trânsito à beira dos CTT e Caixa Geral de Depósitos. Assim quem hoje por ali circula sabe os benefícios que ganhou. Tanto o trânsito automóvel como o pedonal. Pena não se dar continuação ao lanço de estrada até à Rotunda da Piscina. Não sei que diligências tomou ou está a tomar a Câmara Municipal. Os Freamundenses esperam uma resolução atempada.
As obras demoraram uma eternidade. Dizem bastantes Freamundenses. É verdade que sim. Mas sabe-se que quem faz obras sabe como elas começam mas nunca como acabam. Surge um monte de problemas. São os esgotos e os tubos de água ao domicílio, velhos e danificados. São os cabos de electricidade que têm de ser repostos subterraneamente e as dificuldades em conciliar com os interessados tempo para repor estas anomalias.
Também a opcçaõ da Câmara Municipal em que quem executava estes trabalhos eram os próprios funcionários camarários. E entendeu bem. O dar estes trabalhos a empreiteiros não havia uma sequência como o trabalho que devia de se efectuar. Tanto lhes fazia que passasse de imediato os cabos ou tubos o que interessava era acabar a obra porque o contrato estava efectivado. Depois outros buracos se deviam abrir. Era trabalho que se ia angariar.
O que é certo, é que as obras devagarinho lá se iam concluindo e traziam uma poupança aos cofres da Câmara Municipal quer em material e mão-de-obra. E as vozes contrárias já davam o braço a torcer. Concordavam com a estrada num só sentido. Nos passeios mais largos e até na falta de estacionamento.
Exponho este vídeo a lembrar aos presentes e aos vindouros as modificações da sua terra. Agora espero a continuação das obras na requalificação do Centro Urbano de Freamunde. Foi uma promessa eleitoral por isso esperamos que ela se cumpra antes das eleições autárquicas de dois mil e dezassete. Já vi os três projectos e qualquer um deles é um valor acrescentado a Freamunde.
 Que não aconteça o mesmo que aconteceu com a obra feita no tempo do Professor Arménio que passados vinte anos alagou-se o Lago que estava na Praça 1º de Maio.


Espero para ver.     

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