Foi das obras efectuadas que mais
controvérsia deu em Freamunde. Começou pelo abate de algumas árvores, uns não
queriam, outros eram a favor que deviam ser abatidas todas e plantadas umas de
menor porte, assim evitava-se o crescimento das suas raízes as quais com o
decorrer dos anos dá cabo do pavimento. Mas lá venceram os favoráveis à sua
continuação. Também a Câmara Municipal de Paços de Ferreira e Junta de
Freguesia de Freamunde tiveram receio de tomar a medida contrária.
Depois começaram as críticas à estrada
que liga o largo de S. António a Xistos. Ficou só com um sentido. Deu-se
prioridade aos passeios mais largos em detrimento da estrada com dois sentidos.
Diga-se em abono da verdade que para satisfazer os dois sentidos quando uma
viatura vinha em sentido contrário a outra tinha que encostar à berma da
estrada ou esperar num lugar mais amplo para a outra passar. Ou seja não podia
passar uma pela outra.
Também choveram críticas ao largo de S.
António ficar interdito ao estacionamento de viaturas. Porque o que se
pretendia era única e simplesmente acabar com os estacionamentos. Era ali um
pandemónio. E aos fins-de-semana não se fala.Mas os Freamundenses sabem a
confusão que se gerava sobre o trânsito à beira dos CTT e Caixa Geral de
Depósitos. Assim quem hoje por ali circula sabe os benefícios que ganhou. Tanto
o trânsito automóvel como o pedonal. Pena não se dar continuação ao lanço de
estrada até à Rotunda da Piscina. Não sei que diligências tomou ou está a tomar
a Câmara Municipal. Os Freamundenses esperam uma resolução atempada.
As obras demoraram uma eternidade. Dizem
bastantes Freamundenses. É verdade que sim. Mas sabe-se que quem faz obras sabe
como elas começam mas nunca como acabam. Surge um monte de problemas. São os
esgotos e os tubos de água ao domicílio, velhos e danificados. São os cabos de
electricidade que têm de ser repostos subterraneamente e as dificuldades em conciliar
com os interessados tempo para repor estas anomalias.
Também a opcçaõ da Câmara Municipal em
que quem executava estes trabalhos eram os próprios funcionários camarários. E
entendeu bem. O dar estes trabalhos a empreiteiros não havia uma sequência como
o trabalho que devia de se efectuar. Tanto lhes fazia que passasse de imediato
os cabos ou tubos o que interessava era acabar a obra porque o contrato estava
efectivado. Depois outros buracos se deviam abrir. Era trabalho que se ia
angariar.
O que é certo, é que as obras devagarinho
lá se iam concluindo e traziam uma poupança aos cofres da Câmara Municipal quer
em material e mão-de-obra. E as vozes contrárias já davam o braço a torcer.
Concordavam com a estrada num só sentido. Nos passeios mais largos e até na
falta de estacionamento.
Exponho este vídeo a lembrar aos
presentes e aos vindouros as modificações da sua terra. Agora espero a
continuação das obras na requalificação do Centro Urbano de Freamunde. Foi uma
promessa eleitoral por isso esperamos que ela se cumpra antes das eleições
autárquicas de dois mil e dezassete. Já vi os três projectos e qualquer um
deles é um valor acrescentado a Freamunde.
Que não aconteça o mesmo que aconteceu com a
obra feita no tempo do Professor Arménio que passados vinte anos alagou-se o
Lago que estava na Praça 1º de Maio.
Espero para ver.
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