Ao contrário do verdadeiro Alexandre este nosso Alexandre não passa de
um simples homem. Revela ser um ser com uma instrução social primária. Ao
contrário Alexandre, o Grande, recebeu uma instrução do filósofo Aristóteles na
Grécia antiga. O nosso Alexandre recebeu-a em Mação não se sabe de quem. Dizem
que era estudioso.
Um dia ao saber que uma sua colega de escola teve melhor nota carpiu e
abominou a colega. Já nesse tempo não queria que ninguém fosse melhor que ele.
Desse para o que desse. Mas para isso tem de se ter qualidade. O que ele não
possui.
Por isso refugiava-se em casa. Só saía para ir à missa e catequese e
ver uma audiência no tribunal de Mação. Segundo rezam os pergaminhos daquela
vila.
Alexandre, o Grande, quando partia para a guerra sabia por onde, como e
quando. Por isso as suas vastas vitórias. O nosso Alexandre não sabia por onde,
como e quando. Se houvesse fumo logo pensava que havia fogo. Partia com todo o
exército e na primeira batalha estatelava-se logo.
Assim aconteceu na batalha do aeroporto de Lisboa. Foi munido com tudo.
Até com máquinas fotográficas e câmaras de filmar. Queria que essa batalha
ficasse registada para memória futura. O que não contava era com um adversário
melhor do que ele. Que podia perder a batalha, mas não a guerra. Prenderam-no.
Julgava que assim Sócrates não ia dar luta. Mas enganou-se. Iam-se dar muitas batalhas daí em diante. E tantas foram que baralhou Alexandre. Não o grande. O nosso. Alexandre usou todos os meios. Foi buscar reforços. Aí apareceu o esgoto a céu aberto.
Este noticiava diariamente vitória sobre vitória. Era um aliado de peso. Nesta coisa de guerra não interessa como são as armas. O que interessa é que elas disparem para o alvo pretendido. E assim acontecia. Mas as balas não enfraqueciam o adversário. Davam-lhe mais força.
Julgava que assim Sócrates não ia dar luta. Mas enganou-se. Iam-se dar muitas batalhas daí em diante. E tantas foram que baralhou Alexandre. Não o grande. O nosso. Alexandre usou todos os meios. Foi buscar reforços. Aí apareceu o esgoto a céu aberto.
Este noticiava diariamente vitória sobre vitória. Era um aliado de peso. Nesta coisa de guerra não interessa como são as armas. O que interessa é que elas disparem para o alvo pretendido. E assim acontecia. Mas as balas não enfraqueciam o adversário. Davam-lhe mais força.
Alexandre, o nosso, tinha que arranjar solução para que a vitória não
lhe fugisse. Já que os prazos estavam sempre a fugir. Parecia a guerra dos cem
anos entre a França e a Inglaterra.
Há que estudar novas formas. Aqui entrou a guerra psicológica. Faz-me
lembrar a usada na guerra ultramarina. Assim socorreu-se de entrevistas a
órgãos de informação. Tinha que se caluniar o adversário. Assim fez ajudado
pelo seu aliado, o esgoto a céu aberto.
Só que foi uma vitória de Pirro. Tantos gastos e ganhos nenhuns. É como
diz o bom português. Foi à lã e veio tosquiado. Bem carpiu. Mas eram lágrimas
de crocodilo.
Um comandante ou um soldado não choram na guerra. Mesmo que o sintam
não o devem demonstrar. Peito feito e para a frente é que é o caminho. Só que
este dom de peito feito é o atributo do adversário.
As batalhas e guerras são para soldados destemidos. Não são para
Alexandre pequenos. Agora pede tréguas. E para ser substituído.
Os seus apaniguados estão perante um D. Sebastião. À espera do dia de
nevoeiro que nunca mais chega e em lugar de um D. Sebastião lhes traga o Saloio
de Mação.
Sem comentários:
Enviar um comentário